O MORE – Laboratório Colaborativo Montanhas de Investigação, juntamente com o IPB – Instituto Politécnico de Bragança e o CNCFS – Centro Nacional de Competências de Frutos Secos, integram parceria internacional para a Valorização de amendoais mediterrânicos através do uso de estratégias integradas de cultivo entre culturas, com o desenvolvimento do projeto VALMEDALM.
O projeto VALMEDALM, é liderado pelo MORE COLAB e reúne um consórcio internacional composto por nove entidades de seis países – Portugal, Itália, Croácia, Israel, Egito e Marrocos, envolvendo organizações, institutos, universidades, associações e empresas. Este projeto teve início em junho de 2022 e terá uma duração total de 36 meses.
O projeto VALMEDALM, visa potenciar a produção local de amêndoa do Mediterrâneo através da implementação de práticas de intercropping como uma estratégia integrada alinhada com aspetos económicos e sociais, bem como com princípios sustentáveis para uma adaptação às alterações climáticas.
Através da implementação de campos demonstradores nos seis países envolvidos no consórcio, irão ser promovidas estratégias de intercropping e avaliados os impactos destas práticas ao nível da produção, das propriedades nutricionais, da biodiversidade e igualmente na gestão de pragas e infestantes. Esta proposta terá igualmente um grande foco no desenvolvimento de canais de interação e estratégias de networking direcionados à promoção da formação, transferência de conhecimento e trabalho colaborativo junto de agricultores locais, associações de produtores e pequenas empresas.
O MORE CoLAB e o VALMEDALM
Enquanto coordenador do projeto VALMEDALM, o MORE CoLAB lidera igualmente o Conselho Executivo e a Equipa de Gestão do projeto. Está ainda responsável pela implementação de estratégias de formação e transferência de conhecimento, assim como pela coordenação do consórcio internacional e gestão do projeto.
“É uma honra para a equipa do MORE CoLAB liderar esta parceria internacional que vai dar resposta aos desafios prementes de adaptação das práticas agrícolas às alterações climáticas através de estratégias sustentáveis para gerar valor económico e social”– afirma Andrey Romanenko, Diretor Executivo desta Associação.
Financiamento
O projeto é financiado pela Fundação para Ciência e Tecnologia (FCT), pelo PRIMA (Parceria para a Investigação e Inovação na Região Mediterrânica), impulsionado pelo programa europeu H2020.
Cofinanciado por: