Turismo científico de montanha gera novas dinâmicas territoriais

As montanhas são ecossistemas complexos, frágeis e únicos, com enorme potencial para ser explorado. Este facto, representa uma oportunidade para a exploração de abordagens inovadoras que reforcem a visibilidade, atratividade e competitividade do território de montanha, fazendo face aos desafios ambientais e sociais e também às tendências socioeconómicas que caracterizam estes espaços diferenciadores.
Normalmente, as áreas protegidas oferecem experiências vinculadas a percursos pedestres e outras atividades de exploração da natureza, mas as oportunidades encontradas superam a experiência do pedestrianismo. O património cultural e natural, a gastronomia e as próprias populações, entre outros, proporcionam experiências com uma diversidade de finalidades, nomeadamente, lazer, conhecimento e ciência, mas com um objetivo comum – a aproximação à natureza -, contribuindo para uma visão ecocêntrica da relação Homem-ambiente.
Aqui o turismo e, em particular, o turismo científico, assume um papel fundamental na valorização destes recursos endógenos, através da oferta de experiências enriquecedoras que também promovam a valorização do território. Esta nova dimensão de turismo, com elevado potencial turístico, particularmente em territórios de montanha, contribui para o surgimento de novas dinâmicas territoriais, tanto pela importância in loco de cada experiência, como pelo seu impacto económico, ambiental e, sobretudo, social no território, na medida em que contribui para a promoção da saúde e a melhoria da qualidade de vida das populações locais.
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